Desde que os primeiros humanóides de que se tem notícia pisaram sobre a superfície da terra, os Australoptecus africanus, há aproximadamente UM MILHÃO DE ANOS (1.500.000), percebe-se a preocupação com o transmitir conhecimentos, com o legar experiências, com o gravar, produzir e difundir cultura, sendo que já à época de nossos longínquos antepassados era uma preocupação presente, pois eles deixaram desenhos em rocha, ferramentas e muitos outros utensílios e formas de transmissão de conhecimento.
A sociedade do Paleolítico era regida e dirigida predominantemente pela necessidade de atividades como a caça, a pesca e a coleta de frutos, as relações sociais eram igualitárias e a autoridade social se caracterizava pela generosidade e poder de conciliação e predominava o modo de vida nômade. Nestas épocas o sistema e o processo educacional era ASSISTEMÁTICO. A divisão do trabalho de acordo com o sexo, discriminava as mulheres e estabelecia o tipo de educação que seria dado para meninos e para meninas. O ingresso dos jovens na comunidade adulta era marcado por ritos de iniciação ou de passagem, muita vezes até brutais, se não dizer: FATAIS.
A sociedade desta era desenvolveu uma radical transformação nas relações do homem com o meio ambiente, ou seja, obrigou o homem a desenvolver a agricultura e o pastoreio. O nomadismo foi sendo substituído pelo modo de vida sedentário. Preservação das estruturas comunitárias das épocas precedentes.
O Processo Educacional destas épocas continuou a ser, ainda, ASSISTEMÁTICO. A divisão do trabalho continuou também condicionando o tipo de aprendizado do menino e da menina e ampliou-se o número de inovações técnicas a serem transmitidas pela educação.