UGO CERLETTI
(1877-1963) desenvolveu o uso do eletrochoque, tecnicamente chamada de Eletro-Convulsio-Terapia
(ECT) no tratamento de
alguns tipos de doenças mentais, por volta de 1938, na
Itália. A sensibilidade relativa e a segurança do
método levou a sua ampla difusão em
substituição às terapias por
métodos de choques químicos. Esse tipo de
tratamento, embora desumano e cruel, muitas vezes é a
única saída que se encontra para salvar a vida de
pessoas, especialmente aquelas acometidas de distúrbios
mentais de causas metabólicas como nas hiperbilirrubinemias
decorrentes de hepatites ou de cirroses hepáticas onde os
níveis de bilirrubina estão exorbitantes na
circulação sangüínea,
acabando por atacar e impregnar os núcleos da base cerebral
causando um tipo de psicose
exógena do tipo
toxico-metabólica
e neste caso a ECT
é o melhor método de tratamento. Vejam
bem: não
se está defendendo a eletro-convulsio-terapia aqui, se
está apenas atribuindo o mérito que lhe
é devido.
Equipamento de ECT (eletroconvulsioterapia) idealizado e usado por Cerletti