Inibidores da bomba de prótons e risco de fraturas ósseas


9 de novembro de 2010 | Autor: antonini

Uma revisão de sete estudos epidemiológicos revelou possibilidade de risco aumentado de fraturas no quadril, punho e coluna com o uso de inibidores da bomba de prótons. Seis dos sete estudos analisados revelaram que os pacientes que usaram IBP apresentaram risco aumentado de fraturas, principalmente quando o medicamento foi utilizado em doses altas ou por períodos superiores a um ano. A maioria dos estudos envolveu pacientes acima dos 50 anos e o risco aumentado de fraturas foi observado principalmente neste grupo etário.

O Food and Drug Administration (FDA) ressalva, entretanto, que os estudos analisados têm certas limitações, pois geralmente não incluem informação sobre todos os fatores de risco como história familiar de osteoporose e uso de cigarro e etanol. Também não há informação quanto ao momento de início da osteoporose em relação ao tempo de uso dos inibidores da bomba de prótons. Além disso, estudos controlados randomizados publicados até o momento não identificaram risco aumentado para fraturas. Estes estudos, entretanto, geralmente têm duração de seis meses e contêm dados limitados sobre o uso de doses altas.

Com base nos dados disponíveis, o FDA recomenda que os profissionais considerem a possibilidade de prescrever doses baixas e/ou tratamentos de curta duração com os inibidores da bomba de prótons. Os pacientes devem ser orientados a não suspender o tratamento, a menos que sejam orientados desta forma pelo médico.

Inibidores de bomba do prótons comercializados no Brasil:

  • Esomeprazol
  • Lansoprazol
  • Omeprazol
  • Pantoprazol
  • Rabeprazol

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