Repúdio à Microsoft e indignação com o Google
14 de setembro de 2019 | Autor: antonini
Tenho um Samsung chromebook 3, modelo AD1BR, e em 3
anos de uso nunca deu qualquer problema, até aparecer uma atualização de
sistema, com cerca de 931MB, e ao instalá-la acabou a bateria antes de
terminar a instalação e obviamente comecei a ter problemas de
travamento.
Consultei o site do fabricante e lá estava a solução: Chrome OS recovery
tool, uma extensão do Google Chrome que baixa a imagem do sistema e a
prepara em uma mídia externa para recuperar o equipamento.
Instalei a extensão no navegador Chrome em uma instalação Debian 10, mas
ao clicar em abrir o aplicativo, veio a frustração: só funciona em MacOS
ou em Windows, ou então no chromebook.
Muito estranho a ferramenta não funcionar em Linux
porque o ChromeOS é um fork (ou derivado) do Gentoo Linux, bem como o
Google Chrome é fork do navegador Chromium, de código aberto, tão
estável e seguro que a Micro$oft o adotou como base do M$-Edge, e seria
lógico que a ferramenta de recuperação do ChromeOS funcionasse
prioritariamente no Debian 10 ou em qualquer outra distribuição Linux,
mas não funciona.
Como não queria arriscar fazer a imagem no chromebook porque ele estava
travando, apanhei meu laptop com Windows 10, quase sem uso algum, e
parti para a execução da tarefa, mas o Windows atrapalhou ao máximo.
Toda hora caia na tela de bloqueio e suspensão, parando todo o processo,
mesmo estando o sistema configurado para não entrar em suspensão e
mexendo o mouse o tempo todo, não o deixando ocioso, tendo que refazer
desde o início. Tentei duas vezes em uma conta de usuário comum e três
vezes na conta de administrador do rWindows e em todas as tentativas
acontecia a mesma coisa. Desisti!
Liguei meu chromebook, mesmo receoso de dar errado, e consegui fazer a
imagem de recuperação nele que, mesmo travando, conseguiu criar o cartão
micro SD de recuperação de si mesmo.
Diante de tanta peripécia, deixo aqui meu repúdio à Micro$oft por suas
práticas monopolistas que não respeitam a vontade do consumidor, e
também minha indignação como o Google, que usa software livre para
ganhar dinheiro, mas não o valoriza, prioriza e prestigia.