Jackson Martins: “a lama democrática fede!”
Pior que advogado que faz propaganda de suplementos emagrecedores e complexos vitamínicos alegam prevenir o Alzheimer sem haver sequer um estudo farmacológico de fase III, multicêntrico, randomizado, duplo-cego que comprove sua alegação, incorrendo claramente nos artigos 282 (exercício ilegal da medicina. da farmácia, da odontologia e da veterinária), 283 (curandeirismo) e 284 (charlatanismo) do código penal.
Gostaria de saber o que a comissão de ética do Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil tem a dizer de advogados que cometem verdadeiras picaretagens farmacoterapêuticas e ainda ameaçam com processos criminais quem, com autoridade técnica e legal, os contradiz.
A tirania togada tupiniquim tem como base os próprios advogados que se acham acima da lei.
Tive o desprazer de conhecer um advogado que se orgulhava de confessar que entrava em estabelecimentos comerciais, procurava itens vencidos e depois chantageava os proprietários, extorquindo-os sob ameaça de denunciá-los às autoridades sanitárias. Dizia, também, orgulhosamente, que levava uma jornalista famosa para um motel e a “C*”, em suas palavras.
Além do exame de ordem, que é um “provão” de capacidade técnica para o exercício da profissão e não elimina psicopatas e desajustados mentais, a OAB devia implantar exame de sanidade mental por banca de psicólogos e psiquiatras independente, impedindo, ad eternum, a inscrição daqueles considerados inaptos mentalmente para o exercício da profissão.
