Foi batizado em 1962 por PAINNE o
quadro que apresenta manifestações tanto na esfera neurológica
quanto na psíquica, mas hoje é chamado de Transtorno do Deficit de
Atenção com Hiperatividade – TDAH. O “nomation não importation,
porque o doenceition é o mesmeition”. Mania de gente medíocre que
busca catapultar suas carreiras mudando o nome de doenças
completamente descritas e caracterizadas.
Na esfera neurológica apresenta síndrome coreineiforme, a qual se
caracteriza por tremores e movimentos desordenados do esqueleto
apendicular superior (braços); desajeitamento exagerado. O
sindrômico é trapalhão e desajeitado em seus atos e atitudes;
hiper-reflexia, reflexos exacerbados em um único membro; memória
deficiente para formas e desenhos; deficiente noção espacial;
inatenção táctil ou visual e eletroencefalografia fora dos padrões
normais de variação para a idade, compatível com a disritmia
cerebral, pois apresenta aumento na freqüência das ondas cerebrais,
não apresentando, no entanto, convulsões nem cefaléias.
Na esfera psíquica apresenta hiperatividade, a qual é o componente
principal e que chama a atenção para a suspeita de DCM na criança;
impulsividade; distração; tempo de atenção diminuído; baixa
tolerância à frustração; preservação; padrões concretos de
pensamento com dificuldade na abstração; discalculias e birras.
A síndrome de PAINNE está relacionada a uma herança poligênica,
aparentemente holândrica, ligada ao sexo masculino que abrange:
- penetrância no sexo masculino;
- um tipo especial ou diferente de neurotransmissão ou acepção
de estímulos no sistema nervoso central;
- as crianças DCM já nascem hiperexcitáveis, custando a dormir e
respondendo paradoxalmente a qualquer tipo de calmante.
Muitos medicamentos produzem, quando administrados às crianças,
sintomas condizentes com a disfunção cerebral mínima e isso pode até
confundir especialistas pouco experimentados que, na hora de
levantar a anamnese da criança, esquecem-se de investigar a
ocorrência de outros tratamentos clínicos com utilização de
medicamentos e rotulam a criança de DCM e a envia para tratamento
psicológico sem que haja esta necessidade. Foi por este motivo que
incluímos esta breve dissertação sobre os mecanismos sintomáticos
básicos da disfunção cerebral mínima.