3. Efeito estrogênico. Esta a aparência é típica de um esfregaço cervical colhido no meio do ciclo, quando ovulação é iminente e predomina um efeito estrogênico. As células presentes são principalmente superficiais dispostas separadamente com núcleo picnótico e um citoplasma translúcido e plano para. De modo geral, a maioria das células maduras apresenta citoplasma eosinófilo, mas isto não é tão específico como na coloração de Shorr ontem uma variedade de reações serão notadas. Grânulos querato-hialinos são vistos no citoplasma de algumas células.
4. Esfregaço pós-ovulatório. Esse campo mostra efeito da progesterona produzido pelo corpo lúteo após a ovulação. Células superficiais com um núcleo picnótico e grânulos querato-hialinos ainda são vistos (flecha), mas há um aumento no número de células escamosas intermediárias com núcleo vesicular mostrando padrão de cromatina fino. O citoplasma dessas células é mais provável ser cianófilo nas podem ser e eosinófilo. Será observado que há alguns agrupamentos de células com bordas do citoplasma dobradas. Sem esfregaços da parede vaginal são colhidos diariamente, é possível identificar o tempo da ovulação pela mudança súbita do padrão visto na figura 3 para a figura 4. Contudo, as dosagens dos níveis hormonais, por métodos modernos, eliminaram esta investigação dos laboratórios de Citologia.
5. Padrão gestacional. Durante a gestação há um exagero do efeito da progesterona com evidentes grupos celulares e bordas citoplasmáticas dobradas. As células intermediárias predominam e poucas células superficiais são vistas. Notaram as bordas citoplasmáticas esgarçadas.
6. Padrão gestacional. Este campo mostra um esgarçamento acentuado e perda de citoplasma, junto com exsudato evidente lactobacilos. O resultado é um esfregaço citolítico o qual é comum na gestação e é também visto em mulheres que usam certos tipos de anticoncepcionais orais. (x 80)
7. Padrão gestacional. Este campo mostra uma outra característica vista no esfregaço cérvico-vaginal na gestação. Células mostram um citoplasma dobrado e são moldados juntos, com as bordas enroladas. Isto resulta na formação de formas características e daí a descrição das células como em “ostra” ou “naviculares”. Além disto os núcleos podem ser ovóides e colocados excentricamente e a névoa amarela em algumas indica a presença de glicogênio. (x 160)
8. Padrão puerperal. Este campo mostra células parabasais de coloração escura e células intermediárias pequenas e mais claras. Seguindo ao parto, o padrão celular torna-se atrófico (Buther a Taylor, 1973). Nem todas as mulheres desenvolvem este padrão. Há também variação da extensâo do tempo durante o qual um padrão celular atrófico pode estar presente. Tem sido sugerido que estas mudanças são devido a uma queda súbita nos níveis hormonais depois da saída da placenta, mas existem também evidências sustentando esta opiniao que seria causada pela regeneração do epitélio após o trauma do parto. (x 80)
9. Padrão puerperal. Este esfregaço foi colhido no estágio tardio do puerpério. Mostra um padrão celular misto com todos os tipos de células sendo apresentadas e reflete o progresso da regeneração. (x 80)