As mulheres têm o dobro de chance de vir a desenvolver o distúrbio em razão da instabilidade hormonal a que estão sujeitas e são responsáveis pelo consumo de 70% dos antidepressivos.
Sintomas
Sofrer é uma sensação inerente ao ser
humano.
Perder uma pessoa querida, acabar o relacionamento, travar
desentendimentos no trabalho ou lidar com a falta de dinheiro
não é moleza (controle suas finanças).
“O
problema é se sentir mal quando nada disso
acontece” ,
explica o psicanalista Hemir Barição, da PUC, de
São Paulo.
Por
que acontece?
Estudos demonstram que os baixos níveis de serotonina,
neurotransmissor capaz de estabiliza humor, sono e apetite, em
certas
áreas do cérebro seriam a principal causa da
doença.
Preste atenção nesses sinais: falta de sono, cansaço, tristeza, dificuldade de concentração e memória prejudicada. Esses são os sintomas mais comuns da depressão. Quando essas sensações persitem por mais de três semanas seguidas, é hora de buscar ajuda médica. Sentimento de culpa sem motivo, crises de choro, auto-estima (acabe com a baixa auto-estima) muito baixa, pessimismo, irritabilidade, alterações na libido e no apetite (encontre uma dieta que combina com o seu perfil) e pensamentos de morte e suicídio também são indicadores típicos da doença.
O desânimo normalmente chega a impedir a realização de atividades rotineiras, como sair da cama, tomar banho ou ir trabalhar. Mas é comum encontrar pacientes que, mesmo doentes, continuam levando uma vida normal, apesar de existirem casos mais graves, que podem culminar no suicídio. A diferença entre um e outro está no sofrimento imposto a essas pessoas.
Outra hipótese tem a ver com a variação dos hormônios do estresse (CRF e cortisol). Em níveis elevados eles prejudicariam a saúde dos neurônios, por modificar a composição química do meio em que essas células exercem suas funções. (reconheça se você está sendo vítima do estresse)
O que se sabe ao certo é que a doença é causada por uma combinação de fatores. A predisposição genética é um deles. Filhos de pais depressivos possuem três vezes mais probabilidade de ficarem deprimidos. O uso de drogas, determinados medicamentos para emagrecer e tranqüilizantes, além das oscilações dos hormônios e doenças, em especial as da tireóide, contribuem para levar as pessoas para o fundo do poço.
Os resultados mais efetivos são alcançados quando a depressão é tratada como uma doença multifatorial e individualizada, analisada caso a caso. O tratamento pode exigir remédios para tratar o desequilíbrio químico cerebral e, ao mesmo tempo, psicoterapia para atender os dramas psicológicos do paciente. Quando usados isoladamente, os medicamentos trazem resultados em cerca de 80% dos casos, quando são corretamente empregados.
Isso acaba provocando a desistência de muitos pacientes logo no início do tratamento. Ao contrário do que muita gente pensa esses medicamentos não viciam. Muitos pacientes tomam antidepressivos por meses ou anos e depois deixam de utilizá-los sem problemas , explica a neurologista. Mas só um médico é capaz de definir o momento certo para encerrar o tratamento.
Por mais difícil que seja, também vale a pena fazer um esforço para praticar atividades físicas (conheça tudo o que um bom exercício pode fazer por você). Isso fornece um gás extra na recuperação. Os exercícios potencializam a resposta ao medicamento, pois elevam a concentração de serotonina no cérebro.
Sua
família já
viveu algum caso de depressão?
Isso acaba provocando a desistência de muitos pacientes logo
no
início do tratamento. Ao contrário do que muita
gente
pensa esses medicamentos não viciam. Muitos pacientes tomam
antidepressivos por meses ou anos e depois deixam de
utilizá-los
sem problemas , explica a neurologista. Mas só um
médico
é capaz de definir o momento certo para encerrar o
tratamento.
Por mais difícil que seja, também vale a pena fazer um esforço para praticar atividades físicas (conheça tudo o que um bom exercício pode fazer por você). Isso fornece um gás extra na recuperação. Os exercícios potencializam a resposta ao medicamento, pois elevam a concentração de serotonina no cérebro.
2 Comentários
minha esposa esta com depresão a mais de um ano ela esta pasando, por um psiquiatra mas ate hoje ouve muito pouca melhora segundo as enformasões que eu tive que ele ,seria o melhor da região oque eu devo faser leVAR ela em outro especialista . e qual seria ese especialista certo para ese tipo de doença oque devo faser neste caso , obrigado ?
Cleber:
É difícil dizer alguma coisa à distância, mas mantenha o tratamento com este psiquiatra e leve-a a um(a) psicólogo(a) para fazer uma psicoterapia. Na grande maioria das vezes o tratamento farmacológico isolado não resolve o problema do paciente. Uma boa psicoterapia pode resolver bem mais rápido o problema, se associada ao tratamento farmacêutico.