Caso 1
216 Células escamosas malignas. Células escamosas malignas são vistas e uma célula binucleada tem uma célula queratinizada menor sobreposta a ela. Notar a tendência de arcos concêntricos do citoplasma; este suporta um diagnostico de carcinoma de células escamosas. (x 250)
217 Pérola maligna. Em outro campo há um bom exemplo de uma pérola maligna. (x 250)
218 Sincício. Em um pequeno aumento em outro campo é visto um sincício mais pálido, pobremente corado. Este não é obviamente maligno e poderia refletir uma reação histiocítica. (x 125)
219 Carcinoma de célula escamosa: biópsia cervical. A biópsia deste caso mostra digitações de tecido maligno em um estroma reativo. (H & E, x 62)
Caso 2
220 Célula maligna degenerada. Neste campo é vista uma célula maligna bem diferenciada, isolada, apresentando degeneração nuclear e fragmentação periférica do citoplasma, (x 400)
221 Células malignas pobremente diferenciadas. Em outro lugar, as células malignas estão mais bem preservadas, mas menos diferenciadas. (x 400)
222 Moldura nuclear. Este grupo é apresentado com intuito de demonstrar moldura do núcleo de uma célula no citoplasma de uma outra e formação precoce de pérola. (x 400)
223 Carcinoma de célula escamosa: biópsia cervical. A biópsia mostra tumor infiltrante de uma cripta. (H & E, X 40)
224 Carcinoma de célula escamosa: biópsia cervical. Em maior aumento, pleomorfismo visto no esfregaço cervical é ilustrado. (H & E, x 160)
Caso 3: Carcinoma de célula escamosa com infecção por Herpes vírus
225 Alterações herpéticas. Este caso está incluído como um exemplo interessante de infecção por herpes vírus superposto a um carcinoma de célula escamosa. Neste campo são vistas células isoladas de baixo potencial e células multinucleadas com inclusões nucleares características do herpes, mas é difícil ter segurança de se estas células são também malignas. (x 125)
226 Células malignas. Em grande aumento são vistas células malignas isoladas, as quais têm núcleos em “vidro esmerilhado” em algumas e grumos de cromatina nuclear em outras. Nucléolos estão também presentes. (x 620)
227 Célula multinucleada. Compare esta célula com a vista em 126. Ambas mostram núcleo repleto de inclusões intranucleares. Em ambos os casos, as aparências sugerem não mais que infecção por herpesvírus. (x 620)
228 Carcinoma de célula escamosa com infecção por herpesvírus: biópsia cervical. Tecido tumoral deste caso mostra uma variação semelhante de células malignas, mas as alterações típicas do herpes não são vistas. A presença de infecção por herpes-vírus foi confirmada neste caso. (H & E, x 250)
Caso 4: Recorrência após radiação
229 Células malignas discarióticas. Esta paciente teve um carcinoma de células escamosas da cérvix tratado com radioterapia meses antes. Este campo mostra células malignas indiferenciadas pequenas e uma camada de células discarióticas mais escuras. (x 160)
230 Célula maligna e efeito da radiação. Este campo mostra células malignas indiferenciadas menores com uma grande célula parabasal que apresenta alterações provavelmente devidas à radiação. (x 160)
231 Célula “em girino” maligna. O tumor original era um carcinoma escamoso queratinizado bem diferenciado, mas o “’girino” presente neste campo foi uma das células menos diferenciadas no esfregaço, Como esta paciente tinha uma recorrência clínica evidente, nenhum tecido está utilizável. (x 400)
Caso 5: Recorrência após Radiação
232 Célula pleomórfica. Este é outro exemplo de recorrência após radioterapia, mostrando um quadro pleomórfico de células indiferenciadas grandes com nucléolo proeminente e vacuolização citoplasmática. Uma célula multinucleada é apresentada. (x 125)
233 Fragmento de tecido. Em outro campo um fragmento de tecido é visto e consiste de células semelhantes. (x 125)
234 Recorrência após radiação: biópsia de pólipo. Neste caso a recorrência foi em um pólipo endocervical e este corte mostra preferivelmente células tumorais palidamente coradas infiltrando o pó1ipo. Note as células coadunares restantes na superfície. (H & E, x 125)
235 Recorrência após radiação: biópsia de pólipo. Em aumento maior as células do tumor no tecido podem ser comparadas com aquelas vistas no esfregaço cervical. (H & E, x 250)
gostaria de saber mas sobre carcinoma escamoso infiltrante, e fotos dessas celulas. Grato pela atenção. Aguardo resposta.
José Luiz Amaro:
80 a 90% das células do colo adulto são escamosas e carcinoma escamoso infiltrante é praticamente a mesma coisa que carcinoma de célula escamosa. O termo infiltrante refere-se ao desenvolvimento do tumor “infiltrado” ou entre as células escamosas. As imagens são as mesmas deste tópico, mas se você quer ler outro artigo com imagens diferentes, clique aqui. O texto está em espanhol.