Cervicite


A ação estrogênica que se faz sentir mais intensamente na época da puberdade, é responsável pelo ectrópio endocervical encontrado comumente naquele período. O epitélio glandular fica em contato direto com a cavidade vaginal, e se inflama secundariamente, caracterizando a cervicite.


Dois fragmentos de rocha e um caco de porcelana introduzido na vagina, por uma adolescente, com finalidade contraceptiva

Diagnóstico

Corrimento rebelde a vários tratamentos instituídos, leva à suspeita de Cervicite. A colpovirgoscopia é recurso valioso o para visualizar o colo que, em casos de cervicite, se apresenta com halo avermelhado em torno do óstio uterino. Não raro encontrar se secreção catarral aderente ao colo, provinda do canal cervical.

Embora o carcinoma de colo de útero seja excepcional na infância e na puberdade, o seguintes exames complementares podem ser empregados:

  • colpocitologia oncótica – material colhido através do colpovirgoscópio.
  • Teste de Schiller.
  • colposcopia: este exame requer a colocação de espetáculo, sendo necessária infiltrar hialuronidase no períneo, para provocar relaxamento de suas estruturas músculo-aponevróticas.
  • biópsia do colo: será praticadas seus exames anteriormente citados a indicarem.

Tratamento

A integridade himenal e a conveniência de medidas terapêuticas agressivas ao epitélio endocervical, são dois fatores que tornam difícil o tratamento da Cervicite e adolescentes. É necessário lembrar também, que existe movimentação constante dos limite da endocérvice, ou seja, na junção escamo-colunar. Assim, o ectrópio endocervical pode tornar-se menos extenso ou regredir espontaneamente. Sem, no entanto, persistir o foco inflamatório e o corrimento molestar a paciente, está indicado tratamento.

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