Ou o Ilustre (será?) Dep. Armando Vergílio (PSD-GO) está equivocado ou pensa que médicos são deuses ou super-homens. Vejam a besteira que ele falou em plenário na votação dos vetos da Pres. Dilma à Lei do Ato Médico: “Esse veto tem que sair. Vamos derrubar esse veto para o bem da população brasileira. Iniciamos hoje o resgate do Parlamento brasileiro, pois, todos os meses, nós vamos analisar os vetos. Esses quatro de hoje e todos os outros que serão feitos pela Presidência da República”
Primeiramente, vale lembrar que o parlamento brasileiro não tem mais como ser resgatado, pois já caiu em desgraça e descrédito há muito tempo. Faz décadas que o povo brasileiro não acredita e nem confia nos políticos (corruptos) que fazem da política uma profissão e um trampolim para enriquecimento.
Em segundo lugar, médico é um profissional como qualquer outro e não valor maior que um Farmacêutico, um Psicólogo, um Enfermeiro. Quero ver um médico na beira de um reator fabricando medicamentos. Quero ver um médico na beira de um leito puncionando um paciente, passando uma sonda vesical. Quero ver um médico fazendo ludoterapia com um criança. Não fazem. É só “papo furado” e desejo hipócrita e criminoso de submeter os demais profissionais de saúde à sua vontade e domínio para ganhar com serviços feitos pelos outros.
Em terceiro lugar, qual bem da população brasileira se os médicos não querem trabalhar em locais inóspitos ou pobres do interior do Brasil? Algumas resoluções recentes da ANVISA já tem colocado em risco a população brasileira e desrespeitado a Constituição Federal, como a que institui o controle de dispensação de antibióticos e antimicrobianos, restringindo a venda apenas sob a prescrição médica.
Cerca de 1500 municípios ou povoados do Brasil não tem médico – dados do próprio desgoverno que pretende trazer médicos (pregadores do comunismo) de Cuba para trabalharem neles – e edita uma resolução idiota e criminosa como esta sob a alegação de que apenas os médicos sabem qual o remédio que não faz mal ao doente. Ora, o caos das super-infecções foi causado justamente pelos médicos que prescrevem todo tipo de antibiótico novo para infecções comuns e ainda, o efeito de um fármaco depende exclusivamente do seu mecanismo de ação e não da vontade de ninguém. Um fármaco prescrito por um médico, por um farmacêutico ou por um pai-de-santo, fará o mesmo efeito, tanto benéfico, quanto maléfico. Nos municípios sem médicos, os Farmacêuticos podem muito bem tratar os doentes que não necessitam de procedimentos invasivos (cirurgias), pois eles são, por determinação legal, os profissionais do medicamento. Leia aqui