Nascido em Praga, MAX WERTHEIMER (1880-1943), freqüentou o Liceu local até os dezoito anos e depois estudou Direito por alguns anos na Universidade de Praga. Passou para a filosofia, assistiu a palestras de Ehrenfels, e mais tarde foi para a Universidade de Würzburg, sob a direção de Oswald Külpe, no auge da controvérsia sobre o pensamento sem imagens. Entre 1904 e 1910, Wertheimer passou algum tempo nas universidades de Praga, Viena e Berlim antes de se estabelecer na Universidade de Frankfurt. Ali, fez pesquisas e conferências por vários anos, tornando-se professor em 1929. Durante a Primeira Guerra, fez pesquisas militares sobre dispositivos de escuta para submarinos e fortificações portuárias. Continue lendo
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Wernicke
KARL WERNICKE (1848-1905), neurologista vienense, publicou em 1874, um trabalho clássico sobre a afasia. Sua descoberta sobre as perdas específicas de memória com lesão encefálica deram uma base para a diferenciação entre as psicoses orgânicas e as funcionais. Continue lendo
Weber
ERNST WEBER (1795-1878), filho de um professor de teologia, nasceu em Wittenberg, Alemanha. Recebeu o seu doutorado na Universidade de Leipzig em 1815, onde também lecionou anatomia e fisiologia de 1817 até a sua aposentadoria, em 1871. Seu principal interesse de pesquisa foi a fisiologia dos órgãos sensoriais, área em que deu notáveis e duradouras contribuições. Continue lendo
Watson
Discutimos vários antecedentes do movimento comportamentalista que influenciaram JOHN B. WATSON (1878-1958) na sua tentativa de construir uma nova escola de pensamento para a psicologia. Admitindo que fundar não é o mesmo que dar origem a, ele descreveu seus esforços como uma cristalização de tendências correntes na psicologia. Tal como Wilhelm Wundt, o primeiro promotor-fundador da psicologia, Watson se dedicou deliberadamente a fundar uma nova escola. essa intenção o distingue de outros a quem a história hoje considera precursores do comportamentalismo. Continue lendo
Von Helmholtz
HERMANN VON HELMHOLTZ (1821-1894), prolífico pesquisador no campo da física e da fisiologia, foi um dos maiores cientistas do século XIX. A psicologia estava em terceiro lugar entre as áreas de suas contribuições científicas; contudo, o seu trabalho, ao lado do de Fechner e Wundt, foi decisivo para a fundação da nova psicologia. Continue lendo
Tuke
WILLIAM E. TUKE (1732-1822), um mercador e membro da Society of Friends, fundou o Retiro de York, em 1792, na Inglaterra como forma de protesto contra o tratamento desumano dado nos Asilos de então. Continue lendo
Tolman
Um dos primeiros adeptos do comportamentalismo, EDWARD CHACE TOLMAN (1886-1959), originalmente estudou engenharia no Massachusetts Institute of Technology. Ele passou para a psicologia e trabalhou com Edwin Holt em Harvard, onde se doutorou em 1815. No verão de 1912, Tolman estudou na Alemanha com o psicólogo da Gestalt Kurt Koffka e, em seu último ano de pós-graduação, enquanto era treinado na tradição de Titchener, tomou conhecimento do comportamentalismo watsoniano. Em seus anos de pós-graduação, Tolman já questionara a utilidade científica da introspecção. Em sua Autobiography (Autobiografia) (1952), ele escreveu que o comportamentalismo de Watson chegou como um “tremendo estímulo e alívio” para ele. Continue lendo
Titchener
EDWARD BRADFORD TITCHENER (1867-1927), passou seus anos mais produtivos na Universidade Cornell, em Nova York. para Titchener, com freqüência retratado com suas vestes acadêmicas que costumava usar nas aulas, cada palestra era uma produção dramática. O cenário era cuidadosamente preparado pêlos assistentes sob sua vigilante inspeção. Os membros docentes mais novos, que assistiam às suas aulas, entravam por uma porta para ocupar a primeira fila de cadeiras, e o professor Titchener entrava por outra, que levava diretamente ao estrado do mestre. Titchener afirmava que a beca de professor de Oxford lhe dava o direito de ser dogmático. Embora só tivesse estudado com Wundt por dois anos, assemelhava-se ao seu mentor em muitos aspectos, incluindo a natureza autocrática, as aulas formais e até a sua abundante barba. Continue lendo
Thorndike
EDWARD LEE THORNDIKE (1847-1949), que nunca conseguiu aprender a dirigir, foi um dos mais importantes pesquisadores no desenvolvimento da psicologia animal. Ele elaborou uma teoria objetiva e mecanicista da aprendizagem, que se concentra no comportamento manifesto. Acreditava que a psicologia tem de estudar o comportamento, e não elementos mentais ou experiências conscientes de qualquer espécie; assim reforçou a tendência de uma maior objetividade iniciada pêlos funcionalistas. Ele interpretou a aprendizagem não em termos subjetivos, mas em termos das conexões concretas entre estímulos e respostas. Contudo, como veremos, ele permitiu algumas referências à consciência e aos processos mentais. Continue lendo
Sydenhan
T. SYDENHAN (1624-1689) proporcionou uma descrição dos sintomas da histeria tão meticulosa e precisa que seria difícil ser superada hoje em dia. Foi o primeiro a perceber que os homens também poder apresentar neurose histérica e que alterações aparentemente orgânicas podem se constituir, na realidade, em sintomas de histeria. Continue lendo
Stumpf
CARL STUMPF (1848-1936), nascido numa família de médicos, desde muito cedo teve contato com a ciência, o que não o impediu de ter maior interesse pela música. Aos sete anos, começou a estudar violino e, aos dez, compunha música. Como aluno da Universidade de Würzburg, interessou-se pela obra de Brentano e voltou sua atenção para a filosofia e a ciência. Por sugestão de Brentano, Stumpf foi para a Universidade de Göttingen, onde se doutorou em 1868. Nos anos seguintes, enquanto começava a trabalhar no campo da psicologia, exerceu alguns cargos acadêmicos. Continue lendo
Stuart Mill
James Mill aceitou o argumento de Locke de que a mente humana, ao nascer, é como papel em branco, uma folha vazia que a experiência vai preencher. Quando seu filho JOHN STUART MILL (1806-1873) nasceu, Mill resolveu que determinaria as experiência que iriam preencher a mente do menino, e empreendeu o que pode ser considerado o mais rigoroso exemplo de educação particular registrado. Todos os dias, por até cinco horas, ele ensinava ao filho grego, latim, álgebra, geometria, lógica, história e economia política, questionando-o repetidas vezes até que ele desse as respostas corretas. Continue lendo
Stanley Hall
GRANVILLE STANLEY HALL (1844-1924) cuja carreira psicológica foi uma das mais interessantes e variadas. Hall trabalhava com arroubos de energia e entusiasmo em várias áreas, que logo deixava, entregando os detalhes à investigação de outros. Não foi um fundador do funcionalismo, mas as suas contribuições aos novos campos e atividades da psicologia aplicada tinham um pronunciado sabor funcional. Continue lendo
Stahl
Acredita-se que tenha sido G.E. STAHL (1660-1734) o primeiro a fazer uma diferenciação entre os distúrbios mentais orgânicos e os funcionais.
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Spencer
HERBERT SPENCER (1820-1903) filósofo inglês autodidata, de sessenta e dois anos, que tinha inventado uma vara de pescar desmontável, chegou aos Estados Unidos, onde foi saudado como herói nacional. Foi recebido no navio, em Nova York, por Andrew Carnegie, o patriarca multimilionário da indústria do aço americana. Carnegie louvou o filósofo como um messias. Aos olhos de muitos lideres americanos, nos negócios, na ciência, na política e na religião, o homem era de fato um salvador, foi convidado para jantares regados a vinho e recebeu honras e elogios em profusão. Continue lendo
Skinner
BURRHUS FREDERICK SKINNER (1904-1990) foi por décadas, a partir dos anos 50, o mais influente indivíduo no campo da psicologia. São muito amplas sua áreas de interesse em sua longa carreira, bem como suas implicações para a sociedade moderna. Em 1982, um historiador da psicologia disse ser ele “inquestionavelmente, o mais famoso psicólogo americano do mundo” (Gilgen, 1982, p.97). Quando ele morreu, em 1990, o editor da American Psychologist o saudou como o “mais importante psicólogo contemporâneo… um dos gigantes da nossa disciplina”, alguém que “deixou uma marca permanente na psicologia” (Fowler, 1990. p.1.203). Continue lendo
Siddiqui
RAFAT SIDDIQUI, farmacêutico de formação, isolou cinco alcalóides da serpentária, a Rawolfia serpetina e GANNETH SEN e KATRICK BOSE experimentaram esses alcalóides no tratamento das psicoses, por volta de 1931, na Índia. Os derivados desses agentes tranquilizantes tiveram grande uso durante décadas. Continue lendo
Scott
Aluno de Wundt, WALTER DILL SCOTT (1869-1955), deixou o mundo da psicologia introspectiva pura que aprendera em Leipzig para aplicar a nova ciência à publicidade e aos negócios. Jogador universitário de rúgbi e quase missionário, Scott dedicou boa parte da sua vida adulta a tornar o mercado e o ambiente de trabalho mais eficiente e a determinar como os líderes empresariais poderiam motivar os empregados e consumidores. Continue lendo
Sakel
MANFRED SAKEL (1900-1957) desenvolveu o método do choque insulínico para o tratamento de psicoses, por volta de 1933, na Áustria. Continue lendo
Rush
BENJAMIN RUSH (1745-1813) é considerado o pai da psiquiatria americana. Escreveu Medical Inqueires and Obsevations upon the Diseases of the Mind, em 1812, o primeiro livro sistemático sobre enfermidades mentais escrito por um americano. Seu retrato se encontra no selo da Associação Psiquiátrica Americana. Continue lendo