A substituição de humanos por robôs já existe há décadas e começou na indústria automobilística. Não há nada de novo nisso, e muito menos depende de inteligência artificial.

Robôs de corrida existem há mais de 20 anos, fabricados inicialmente pela Boston Dynamics com uma forma semelhante a cães, muito antes dessa onda desenfreada de inteligência artificial.

A tão festejada, glorificada e santificada inteligência artificial será outra decepção, igual ao 5G, que não causou nenhuma revolução nas comunicações, e o projeto genoma humano, lá do começo do século XXI, que prometia desvendar o código genético e produzir fármacos personalizados para cada ser humano, mas até agora sequer se conseguiu descobrir qual a função de cada trinca da sequência genômica.

A cirurgia robótica não é feita por um robô autômato que opera sozinho. É apenas e tão somente um equipamento em forma de console, composto de mecanismos hidráulicos que melhoram a precisão dos movimentos do cirurgião e de sistemas óticos que aumentam o campo visual, ampliam as imagens e possibilitam a manipulação de campos cirúrgicos antes impossíveis de acessar. Hoje se faz cirurgia endovascular (dentro das veias e artérias) ao invés das tradicionais cirurgias vasculares que apenas cortavam ou ligavam (emendavam) veias e artérias.

Pessoas comuns fazem cursinhos “Walita” (como eram chamados antigamente os cursos rápidos, básicos e superficiais) de ChatGPT, Gemini e outras inteligências artificiais e saem pelo mundo se achando detentoras de notório saber em inteligência artificial, mas quem fez disciplinas de inteligência artificial em cursos de graduação na área de ciências exatas ou em programas de pós-graduação em Informática ou Bioinformática e aprendeu a criar algoritmos de IA em programas como o Octave (software livre) e o MatLab (proprietário e pago) sabe muito bem quais são as limitações dela, o que ela realmente pode fazer e, ainda, quem pode estar por trás dela manipulando e estabelecendo os parâmetros dentro dos quais ela pode funcionar. Inteligência Artificial é uma mera escrava computacional de um programador que pode construí-la para qualquer propósito, desde os mais louváveis e úteis até os mais criminosos e destrutivos.

Vocês sabiam que tanto o Gemini do Google quanto o CoPilot da Microsoft censuram o que as pessoas escrevem?

Escrevam um texto com críticas ao comunismo, ao socialismo ou mesmo a governos socialistas e comunistas, baseadas em fatos históricos documentados e incontestes, e peçam a ambas que corrijam a ortografia e a gramática ou então que traduzam para outra língua. Sabem o que elas farão? A Gemini destroçará completamente seu texto, retirando dele toda e qualquer menção negativa ao comunismo/socialismo, te chamando de ignorante e dizendo que você não pode escrever aquilo, enquanto o CoPilot simplesmente dará uma mensagem de que não corrigirá ou traduzirá o texto porque ele contém material polêmico ou linguagem ofensiva…

Pedi ao Copilot instalado em meu Samsung Chromebook Go que traduzisse um texto para eu conferir com a minha tradução e ele se recusou a traduzir. Vejam na imagem abaixo a bronca que ele me deu. A Gemini simplesmente se fez de morta, pedindo desculpas e dizendo que ainda não aprendeu a manipular textos no idioma inglês… Pode isso? Eu pago assinatura do Micro$oft Office 365, que inclui o Copilot avançado, e do Google One, que disponibiliza o Gemini Advanced. Não usei verões gratuitas e abertas deles para fazer o teste.

Quem programa as duas IAs é, reconhecidamente, comunista/socialista e estabelece parâmetros que censuram certas palavras, frases, parágrafos ou textos que denunciam o regime que matou mais do que todas as guerras e epidemias dos últimos dois séculos somadas.

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