Tylenol não inibe apenas a dor, mas também as emoções, aponta estudo

1 de maio de 2015 | Autor: antonini

Para começo de conversa, Tylenol não é um fármaco. É uma marca comercial de paracetamol registrada pelo laboratório Johnsons & Johnsons.

Não há nenhuma utilidade nesta descoberta. O efeito sobre as emoções, pela descrição da reportagem sobre o estudo, é despersonalizante. Não é um efeito sobre ansiedade ou depressão, mas sim de supressão de emoções e isso não interessa a niguém. Qualquer pessoa que tenha um mínimo de bom senso tentará ficar bem longe deste tipo de droga.

O grande problema do paracetamol é a hepatotoxidade e nefrotoxidade. O mecanismo de eliminação do paracetamol produz um metabólito tóxico, o N-acetil-p-benzoquinonimina que mata o hepatócito e intoxica os rins.

Ao contrário da dipirona que tem uma probabilidade de um caso em um milhão de produzir uma aplasia de medula, a toxicidade do paracetamol não é uma questão de probabilidade estatística, mas decorrente de seu mecanismo de ação e de eliminação.

Finalizando, existem agentes despersonalizantes muito melhores e mais seguros que o paracetamol, usados em casos de surtos paranóicos e casos extremos de agitação psicomotora. Leia aqui



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